O seu reinado foi marcado pelo alargamento das fronteiras do império a Leste, com a conquista da Dácia (atual Romênia), Arábia, Armênia e Mesopotâmia.
Desta maneira, o Império Romano atingiu sua máxima expansão como se pode ver no mapa abaixo:
Apesar de passar grande parte do seu governo comandando as tropas que guerreavam, Trajano ainda teve tempo de Implementar um vasto programa de obras públicas em Roma que visava o melhoramento das condições de higiene e saúde. Mandou construir o Fórum de Trajano e a Coluna de Trajano, em Roma. Igualmente, promoveu a terceira perseguição contra os cristãos.
Faleceu em 117 sendo sucedido por Adriano, seu sobrinho e protegido.
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Adriano
Públio Élio Trajano Adriano governo o Império romano de 117 a 138.
Nasceu em Itálica, atual Espanha, no ano de 76. Foi considerado um talentoso administrador e sua obra mais famosa é a Muralha de Adriano, na atual Grã-Bretanha, onde até hoje se podem contemplar vestígios.
Reformou a administração imperial através do Édito Perpétuo, publicado em 131. Esta compilação judicial regeu o império até ao tempo de Justiniano, no século VI.
No campo militar abandonou as campanhas de Trajano na Mesopotâmia e preferiu adotar uma política defensiva.
No atual Reino Unido, mandou construir no ano 112 a Muralha de Adriano. Com 120 km de comprimento, esta obra foi concluída no ano 126 pelos próprios soldados, que construíam e combatiam simultaneamente. A muralha marcou durante séculos a fronteira entre a Inglaterra e a Escócia a fim de garantir a defesa dos romanos contra os ataques dos povos do norte.
Adriano faleceu em 138, em Roma.
Diocleciano
Caio Aurélio Valério Diócles Diocleciano foi imperador de 284 a 305.
Diocleciano não tem data certa de nascimento e normalmente se atribuem os anos de 243, 244 ou 245, como provável ano. Também o local de nascimento é incerto, mas estudos indicam Salona, na atual Croácia, como o local mais correto.
Diocleciano foi o responsável pela grande mudança administrativa do Império romano. Instituiu a diarquia e a tetrarquia, pois considerava que os talentos de um só homem eram insuficientes para a defender o Império. Assim foi governo sozinho 284 a 286 e fazendo parte da Diarquia de 286 a 305. Em seguida, ainda incluiria mais dois auxiliares, para governar o Império.
Dividiu o Império Romano em duas partes, ocidental e oriental, onde cada uma delas foi governada por um "Augusto". Em seguida, entregou dois grandes territórios nas mãos de dois "cesáres" que auxiliariam os "Augustos".
A Ocidental teria como capital Roma, no entanto Maximiano instalou-se em Aquileia ou Milão. Quanto à parte Oriental seria governada por Diocleciano em Nicomédia. Galério Maximiano reinaria da cidade de Sirmio (nos atuais Balcãs) e Constâncio Cloro, governaria a partir de Tréveros (território localizado hoje entre a França e Alemanha).
As decisões políticas deviam ser tomadas em comum acordo pelos Augustos e pela legislação comum a todo o império. O fato é que o Império Romano alcançou grandes dimensões e as rebeliões dos governadores provinciais e mesmo de generais se multiplicavam.
Uma delas foi a revolta do oficial romano Caráusio que havia se proclamado imperador na Britânia. Igualmente, acontecem rebeliões na Pérsia e no Egito. A fim de unificar o povo romano em torno a um inimigo comum promove a Perseguição de Diocleciano ou a Grande Perseguição aos cristãos.
Já velho e doente reúne oficiais e soldados e abdica do trono. Algumas fontes mencionam que ele estava sendo pressionado por César Galério para abandonar o poder. Seja como for, Diocleciano se retira da vida pública e morre no ano de 311 ou 312.
Constantino
Flávio Valério Aurélio Constantino foi imperador entre os anos de 306 a 337.
Também conhecido como Constantino Magno, nasceu na cidade de Naissus (na atual Sérvia) em 26 de fevereiro de 272. É considerado o primeiro imperador romano cristão da História, apesar de ter sido batizado no leito de morte, e favorecer o paganismo e o cristianismo de igual maneira durante seu reinado.
Com a morte do pai, em 306, foi aclamado imperador romano. Passou grande parte do seu reinado combatendo militarmente os povos germânicos que pretendiam ultrapassar as fronteiras do império romano.
Através do Edito de Milão, em 313, acabou com a perseguição romana aos cristãos. Constantino simpatizava com o cristianismo, porém não transformou a religião em oficial dos seus domínios. Aproveitou-se do crescimento da religião cristã, em quase todas as regiões do Império, para aumentar sua força política, ao mesmo tempo em que estimulava o culto ao deus Sol.
Em 7 de março de 321 foi promulgado o Édito de Constantino, legislação que defendeu o descanso aos domingos em homenagem ao deus-Sol (Sol Invictus). Desta maneira, agradava por igual a cristãos e pagãos.
Para resolver as primeiras divergências teológicas entre os cristãos, convocou o I Concílio de Niceia em 325, no qual participaram cerca de 300 bispos. Sob a influência de Constantino, o concílio definiu a natureza divina de Jesus, a fixação da data da Páscoa (passou a ser diferente da Páscoa judaica) e a promulgação da lei canônica. Ficou definido também que o domingo seria o dia de descanso dos cristãos.
Ampliou a cidade de Bizâncio de 326 a 330, transferindo a capital do império romano para o Oriente, nomeando-a Nova Roma. Após a morte de Constantino, ela seria chama de Constantinopla e em 1453, quando foi conquistada pelos turcos, recebeu seu nome atual: Istambul.
Faleceu em 22 de maio de 337 na cidade de Nicomédia (atual Izmit, Turquia).
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Biografia: Caio Julio César - e o Império Romano.
Caio Júlio César (102-44 a.C)Texto integral.Com a derrota de Cartago nas Guerras Púnicas (246-44 a.C), Roma passou a dominar o Mediterrâneo, e os líderes romanos começaram a acreditar que Roma tinha um “manifesto divino” para subjugar e comandar o máximo possível do mundo conhecido. Foi por meio de Caio Júlio César que Roma realmente cumpriu tal manifesto, estendendo as fronteiras do Império Romano além de onde chegara qualquer outro governante. Imortalizado em histórias, em versos e no teatro de Shakespeare, ele é tido como a encarnação do Império Romano, embora, durante sua vida, Roma fosse uma República e o cargo de imperador só passasse a existir após sua morte.César, filho de nobres, ingressou no exército romano e serviu na Ásia com dedicação e bravura, conquistando a Coroa Cívica, a mais valiosa das medalhas. Depois de retornar a Roma, ele entrou para a política, tornou-se tesoureiro de Estado aos 34 anos, pretor principal aos 39 e foi eleito para o Consulado aos 43 anos (o mais alto posto da Roma Antiga.Para aumentar o poder e a glória de Roma, assim como sua própria fama, César liderou uma expedição militar ao norte. Entre os anos 58 e 55 a.C, ele conquistou a Gália (atual França), e Helvética (Suiça) e a Bélgica. Também invadiu e dominou a maior parte da Bretanha e cruzou o rio Reno para combater germânicos.César retornou a Roma como herói, mas se achou num conflito político com Pompeu (106-48 a.C), general romano que havia tomado Jerusalém. Pompeu também possuía o posto de Cônsul Principal e César havia pedido o Consulado para si próprio. Mas entregaram o cargo a Pompeu.Pela lei, não era permitido aos generais trazerem seus exércitos para dentro da cidade de Roma. Pelo contrário, eles deveriam ser mantidos ao norte do Rio Rubicão. Em 49. a.C., porém, César infringiu a lei, atravessou o Rubicão e entrou em Roma para tentar um golpe. Ele depôs Pompeu e eliminou a República, convertendo-se em governante absoluto, como sempre havia sido seu desejo. Depois de consolidar o poder de Roma sobre a Grécia e de liderar uma campanha sobre a Síria e o Egito, ele voltou a Roma em 45 a.C. para ser declarado ditador perpétuo e governar como o maior de todos os conquistadores da História, - maior ainda que Alexandre, o Grande. César governou ditatorialmente por pouco tempo. Em 15 de março de 44 a.C., ele foi assassinado no Senado romano por uma conspiração liderada por seu filho adotivo, Marco Júnio Bruto (85-42 a.C).Júlio César alterou, e muito, o curso da história romana, - e, aliás, da própria Europa. Em Roma, ele havia desbancado a República e criado o posto de “imperador de fato”, que se tornaria oficial com a ascensão ao poder de seu sobrinho César Augusto, catorze anos após sua morte. Quando César iniciou sua ascensão ao poder, Roma era a maior força política do Mediterrâneo. Na época de sua morte, Roma também havia se tornado a primeira superpotência da Europa – e talvez do mundo - Império Bizantino
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