segunda-feira, 17 de setembro de 2018

conhecido como Constantino Magno ou Constantino, o Grande 
nascido, 272 — 22 de maio de 337), foi um imperador romano, proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de julho de 306, que governou uma porção crescente do Império Romano até a sua morte.
Constantino derrotou os imperadores Magêncio e Licínio durante as guerras civis. Ele também lutou com sucesso contra os francos e alamanos, os visigodos e os sármatas durante boa parte de seu reinado, mesmo depois da reconquista da Dácia, que havia sido abandonada durante o século anterior. Constantino construiu uma nova residência imperial em Bizâncio, chamando-a de Nova Roma. No entanto, em honra de Constantino, as pessoas chamavam-na de Constantinopla, que viria a ser a capital do Império Romano do Oriente durante mais de mil anos. Devido a isso, ele é considerado como um dos fundadores do Império Romano do Oriente
.
Constantino I
Imperador romano
0 Constantinus I - Palazzo dei Conservatori (2).JPG

Fragmento de uma estátua monumental de Constantino, que combinava partes em mármore com outras em bronze, representando-o sentado e vestido de couraça. Erguida na chamada Basílica de Constantino, em Roma, foi projetada por Magêncio e completada por Constantino; atualmente está nosMuseus Capitolinos.
Reinado
25 de julho de 306  29 de outubro de 312 (aclamado como Augusto no Ocidente, oficialmente nomeado Césarpor Galério com Severo como Augusto, por acordo com Maximiano, recusou a relegação a César em 309)
29 de outubro de 312 — 19 de setembro de 324 (Augusto do Ocidente em disputa, principal Augusto no Império)
19 de setembro de 324 — 22 de maio de 337 (imperador do império unificado)[1]
Consorte
Minervina, dissolvido por morte ou divórcio antes de 307,
Antecessor(a)Constâncio Cloro
Sucessor(a)
DinastiaConstantiniana
Nascimento27 de fevereiro de 272[2]
Naísso (moderna NišSérvia)
Morte22 de maio de 337 (65 anos)
Nicomédia (atual IzmitTurquia)
EnterroIgreja dos Santos ApóstolosConstantinopla
Filho(s)
Com Minervina:

Com Fausta:

Fausta
PaiConstâncio Cloro
MãeHelena
Caio César
Cônsul do Império Romano
ConsorteLívila
DinastiaJúlio-claudiana
Nome completo
Caio Vipsânio Agripa (nascimento)
Caio Júlio César (adoção)
Nascimento20 a.C.
Roma
Morte21 de fevereiro de 4 (23 anos)
Lícia
EnterroMausoléu de AugustoRoma
PaiMarco Vipsânio Agripa (biológico)
Augusto (adotivo)
MãeJúlia
Caio César (em latim20 a.C.21 de fevereiro de 4 (23 anos)), nascido Caio Vipsânio Agripa  foi um general romano da gente Júlia eleito cônsul em 1 d.C. juntamente com Lúcio Emílio Paulo. É famoso por ter sido neto do imperador Augusto, filho de Marco Vipsânio Agripa, braço direito do imperador, e Júlia, a Velha, sua única filha. Caio e seu irmão mais novo, Lúcio César, foram criados pelo avô como filhos adotivos e co-herdeiros do Império Romano. Por conta disto, Caio César teve uma carreira política acelerada: com autorização do Senado Romano, Caio César foi eleito cônsul sem antes ocupar os cargos de questor e pretor, posições obrigatórias para senadores ordinários como parte do Em 1 a.C., Caio recebeu o comando das províncias orientais e, durante seu mandato, firmou um tratado de paz com Fraates V da Pártia em uma ilha do Eufrates. Logo depois, foi eleito cônsul. Em agosto de 2 d.C., Lúcio César faleceu em Massília, na Gália Narbonense e, aproximadamente dezoito meses depois, Caio morreu na Lícia. Apesar de casado com uma prima em segundo grau, Lívila, antes de sua morte, os dois não tiveram filhos. Depois da morte de Caio e Lúcio, Augusto adotou seu enteado e seu último neto sobrevivente, Tibério e Agripa PCaio Vipsânio Agripa nasceu em Roma em 20 a.C., filho de Marco Vipsânio Agripa e Júlia, a Velha. Através de sua mãe era parte da dinastia júlio-claudiana e parente de todos os imperadores júlio-claudianos. Pelo lado da mãe, era o neto mais velho do imperador Augusto. Era também cunhado de Tibério através de sua meio-irmã Vipsânia Agripina e concunhado de Cláudio através de sua irmã Agripina, a Velha, casada com Germânico. O último imperador da dinastia, Nero, era seu sobrinho-neto e neto de GermânicoEm 17 a.C., seu irmão Lúcio César nasceu. Imediatamente depois, Augusto adotou os dois e nomeou-os seus herdeiros[3]. Com o pai adotivo, os dois passaram a ser instruídos nos assuntos administrativos do Império ainda muito jovens e, como cônsules eleitos, os dois foram enviados às províncias para aprender. Augusto ensinou Caio e Lúcio a ler, nadar e outros elementos fundamentais da educação clássica, esforçando-se especialmente em ensiná-los a imitar sua letra[4]. No verão seguinte à adoção, Augusto patrocinou a realização da quinta edição dos Jogos Seculares, ligando os jogos à adoção no anúncio de uma nova era de paz —
Tito Flávio Domiciano, conhecido como Domiciano, reinou sob o Império Romano de 14 de outubro de 81 até seu assassinato em 18 de setembro de 96. Foi o último imperador da Dinastia Flávia, que reinou sobre o Império desde o ano 69, abarcando o reinado de seu pai, Tito Flávio Vespasiano (69-79), de seu irmão mais velho, Tito (79-81) e finalmente o seu próprio (81-96), dando início à Dinastia Ulpio-Aelia, que começaria com a nomeação de Nerva no mesmo dia da morte do imperador.

Os triunfos do irmão Tito marcaram a juventude e o início de sua carreira, já que aquele alcançou considerável renome militar durante as campanhas na Germânia e na Judeia nos anos 60. Seu pai Vespasiano foi coroado imperador em 21 de dezembro de 69, depois de um intenso ano de guerras civis, conhecido como o Ano dos Quatro Imperadores. À época que seu irmão gozou de poderes semelhantes aos do pai, Domiciano foi recompensado com honras nominais que não implicavam responsabilidade alguma.

Por ocasião da morte de Vespasiano, em 23 de junho de 79, Tito o sucedeu pacificamente, porém o reinado terminou abrupta e inesperadamente com sua morte por enfermidade ocorrida em 13 de setembro de 81. No dia seguinte Domiciano foi proclamado imperador pela Guarda Pretoriana. Seu reinado, que duraria 15 anos, seria o mais longo desde o de Tibério.

Fontes clássicas o descrevem como um tirano cruel e paranoico, situando-o entre os imperadores mais odiados ao comparar sua vileza com as de Calígula ou Nero.

Todavia, a maior parte das afirmações acerca dele tem sua origem em escritores que lhe foram abertamente hostis: Tácito, Plínio o Jovem e Suetônio. Exageraram a crueldade do monarca ao fazer adversas comparações com os Cinco Bons Imperadores que o sucederam. A historiografia moderna o descreve como um autócrata impiedoso porém eficiente, cujos programas pacíficos, culturais e econômicos foram precursores do próspero século II em contraste com o turbulento crepúsculo do século I.

O imperador foi assassinado em consequência de uma conspiração palaciana urdida por cortesãos. Suetônio oferece uma detalhada descrição do homicídio, afirmando que o líder dos conspiradores era o fidalgo imperial Partênio. Este oficial se havia inimizado com o imperador em seguida à execução de seu secretari,o Epafrodito.

Os autores materiais do crime foram um liberto de Partênio, chamado Máximo, e Estevão, mordomo da sobrinha do imperador, Flávia Domitila. Não se definiu com total certeza a participação da Guarda Pretoriana, liderada por Norbano e Petrônio Segundo, embora se saiba que este último tinha conhecimento do complô.
conspiradores. No entanto, a fé e a devoção que esta mulher sentia pelo marido, inclusive depois de sua morte, faz com que sua participação na conjura seja muito pouco provável.

Dión sugere que o assassinato teria sido um ato improvisado. Entretanto, os escritos de Suetônio implicam a existência de uma conspiração bem organizada. Na véspera do ataque, Estevão simulou uma lesão no braço esquerdo a fim de poder levar uma adaga debaixo das vendas com que cobria a fictícia ferida. No dia do assassinato foram cerradas as portas dos quartos dos serventes imperiais. O pessoal do imperador levara a espada que este ocultava debaixo de seu travesseiro. Segundo uma predição astrológica, o imperador acreditava que morreria ao meio-dia. No dia assinalado pelo astrólogo, perguntou a um mancebo a hora. O jovem, incluído no complô, lhe respondeu que era mais de meio-dia.



Inscrição com o nome de Domiciano apagado, comprovando sua damnatio memoriae

Aliviado, o imperador se dirigiu a seu gabinete onde tinha planejado firmar alguns decretos. De repente, Estevão, intendente de Domitila, acusado de malversação, dele se aproxima, pois lhe havia pedido uma audiência a fim de denunciar uma conspiração em curso. Introduzido em sua câmara, enquanto Domiciano lia a correspondência, fere-o no baixo ventre.

Estevão e o imperador continuariam lutando no chão até que o restante dos conspiradores conseguisse dominá-lo e assestar-lhe várias punhaladas. Um mês antes de cumprir 45 anos, Domiciano morria assassinado. Sem qualquer cerimônia, seu corpo foi arrastado e o cadáver cremado. Consumido pelo fogo, as cinzas foram misturadas com a de sua sobrinha Júlia e depositadas no Templo Flávio. Suetônio afirmou a existência de uma série de presságios que haviam previsto sua morte.

O Senado proclamou Nerva como o novo imperador no mesmo dia. Após a designação, o Senado emitiu um damnatio memoriae, literalmente “condenação da memória” sobre Domiciano: moedas com sua efígie, bustos e estátuas em sua homenagem foram fundidos, seus arcos derrubados e seu nome eliminado de todos os registros públicos. Ainda que a sucessão tenha se efetivado de maneira muito rápida, manteve-se latente o apoio das forças armadas ao recém falecido imperador. Por ocasião de seu falecimento, os militares pediram a sua deificação, e como medida de reparação exigiram a execução dos assassinos de Domiciano, a que Nerva se negou.

Otaviano Augusto

Imperador Otavio Augusto
Otaviano Augusto, imperador romano.
Caio Júlio César Otaviano Augusto foi imperador de 27 a.C a 14 d.C.
Otaviano Augusto (ou Otávio Augusto) foi o primeiro imperador romano e pertenceu à dinastia Júlio-Claudiana. Nasceu na cidade de Roma em 23 de setembro do ano de 63 a.C e era sobrinho-neto de Júlio César que lhe ensinou os caminhos da política romana.
Organizou expedições militares na Récia, Panônia, Hispânia, Germânia, Arábia e África. Também pacificou as regiões dos Alpes e Hispânia e anexou as regiões da Gália e Judeia.
Na economia estimulou a agricultura e saneou as finanças de Roma e da península itálica. Também dividiu a capital imperial em 14 províncias para facilitar a cobrança de impostos e do censo militar. Igualmente, cobriu as construções romanas de mármore a fim de aumentar o esplendor do capital.
Otaviano foi o primeiro Imperador a ser proclamado "Augusto", pelo Senado Romano, ou seja, um deus. O culto ao imperador se iniciava em vida e era continuado pela família do falecido após a morte. Otaviano se identificou tanto com este título que muitos pensam se tratar de um segundo nome. Também o mês de agosto tem este nome em sua homenagem.
Otaviano Augusto morreu em 19 de agosto de 14 d.C, na comuna italiana de Nola.

Cláudio

Tibério Cláudio César Augusto Germânico foi imperador de 10 a.C. a 54 d.C.
Nasceu na província de Lugduno, na Gália, em 1 de agosto de 10 a.C e foi o primeiro imperador romano que não nasceu na Itália. Teve uma infância difícil devido aos problemas físicos que tinha como a gagueira e isso o manteve afastado de uma possível sucessão imperial.
Cláudio subiu ao trono imperial em 41 d.C., após a guarda pretoriana ter assassinado o seu sobrinho Calígula.
Apesar de padecer de problemas físicos, Cláudio governou o Império Romano de maneira competente. Construiu canais, aquedutos, pavimentou estradas a fim de melhorar as comunicações com as províncias mais distantes do Império. Também ergueu o porto de Óstia.
Quanto às conquistas militares, durante o seu reinado foram anexadas as províncias da Trácia, Judeia, Lícia, Nórico e Panfília e Mauritânia. No entanto, a conquista mais importante foi a Britânia (atual Grã-Bretanha).
Apesar da sua crueldade para com os senadores e equestres (a mais baixa aristocraciaromana), organizou as finanças do Estado e conseguiu manter a paz em Roma.
Em 54, Cláudio foi envenenado por Agripina, sua esposa e mãe do futuro imperador Nero. Após sua morte foi deificado pelo Senado Romano.

Nero

Nero Cláudio Augusto Germânico foi imperador do ano de 54 a 68.
Nasceu na cidade de Anzio (na atual Itália) no dia 15 de dezembro de 37. Nero tornou-se governante numa época de grande esplendor do Império Romano, mas segue sendo uma figura polêmica.
Nos cinco primeiros anos de seu governo, Nero cancelou todos os éditos publicados pelo Imperador Cláudio, pois o considerou um administrador incompetente. Tal como seus antecessores, usou a violência para sufocar as revoltas que aconteciam nas províncias imperiais.
Quanto às guerras de expansão, ao contrário de seus antecessores, Nero não foi um grande conquistador e empreendeu apenas algumas incursões militares na região da atual Armênia. Por sua vez, aproveitou para melhorar, através da diplomacia, as relações com a Grécia.
Alguns historiadores debatem a competência deste imperador para administrar o Império. Afinal, muitas de suas resoluções tinham influência de sua mãe, Agripina, e seu tutor, Lúcio Sêneca.
Um episódio que marcou a trajetória de Nero foi o incêndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente, pois o imperador estava em Anzio naquele momento e retornou à Roma ao saber que a cidade ardia.
Aqueles que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos do político e historiador Tácito. Este afirma que o Imperador teria ficado cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.
Enquanto não se tem certeza da autoria do atentado, o fato é que Nero culpou e ordenou perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados, crucificados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras. Posteriormente, os historiadores cristãos só aumentaram a lenda de imperador cruel e implacável com os cristãos.
Além deste, outros episódios colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio e em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.
Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim à dinastia Júlio-Claudiana.

Tito

Tito Flávio Vespasiano foi imperador de 79 a 81 d.C.
Nasceu em Roma em 30 de dezembro de 39. Apesar do seu curto reinado ele ficaria conhecido por ter sido o responsável pela destruição do Templo de Salomão, em Jerusalém, e a dispersão dos judeus pelo mundo.
Três desastres naturais ocorreram durante o seu reinado: um incêndio em Roma, uma terrível peste e a erupção do Vesúvio que engoliu Pompeia. Entretanto, nem esses fatos diminuíram a boa reputação que obteve junto à população durante seu reinado.
Tito, foi alcunhado de ser “o novo Nero”, pela sua fama de cruel e intolerante, acabou chamado de “As delícias do gênero humano” por conta dos benefícios feitos ao povo. Um deles foi a conclusão do Coliseu de Roma que garantia diversão, ainda que sangrenta, para os extratos mais pobres da população.
Para aplacar as revoltas da Palestina mandou destruir o Templo do Rei Salomão, símbolo da unidade do povo de Israel. Isto levou ao começo da diáspora judaica e o fim do Estado judeu até a criação do Estado de Israel.
Ao falecer, em 13 de setembro de 81, teria dito uma enigmática frase: “cometi apenas um erro em minha vida”. Vários estudiosos especulam a que erro o imperador se referia. Teria sido não matar o irmão Diocleciano, seu maior rival? Jamais saberemos.
Após sua morte, o Senado Romano o declarou deus e seu culto se espalhou por Roma.

Trajano

Marco Úlpio Nerva Trajano foi imperador de 98 a 117.

Nasceu no ano 53, na Itálica (atual Santiponce, na Espanha) sendo o primeiro imperador romano a nascer nesta província.Foi considerado um excelente general, um administrador detalhista e disciplinado e afirmava que todos os imperadores deveriam ser “simples cidadãos”.


O seu reinado foi marcado pelo alargamento das fronteiras do império a Leste, com a conquista da Dácia (atual Romênia), Arábia, Armênia e Mesopotâmia.
Desta maneira, o Império Romano atingiu sua máxima expansão como se pode ver no mapa abaixo:
Imperio Romano máxima expansão
O Império Romano sob o poder do Imperador Trajano.
Apesar de passar grande parte do seu governo comandando as tropas que guerreavam, Trajano ainda teve tempo de Implementar um vasto programa de obras públicas em Roma que visava o melhoramento das condições de higiene e saúde. Mandou construir o Fórum de Trajano e a Coluna de Trajano, em Roma. Igualmente, promoveu a terceira perseguição contra os cristãos.
Faleceu em 117 sendo sucedido por Adriano, seu sobrinho e protegido.
Conheça a Arquitetura Romana.

Adriano

Imperador Adriano
Estátua do Imperador Adriano com uniforme militar
Públio Élio Trajano Adriano governo o Império romano de 117 a 138.
Nasceu em Itálica, atual Espanha, no ano de 76. Foi considerado um talentoso administrador e sua obra mais famosa é a Muralha de Adriano, na atual Grã-Bretanha, onde até hoje se podem contemplar vestígios.
Reformou a administração imperial através do Édito Perpétuo, publicado em 131. Esta compilação judicial regeu o império até ao tempo de Justiniano, no século VI.
No campo militar abandonou as campanhas de Trajano na Mesopotâmia e preferiu adotar uma política defensiva.
No atual Reino Unido, mandou construir no ano 112 a Muralha de Adriano. Com 120 km de comprimento, esta obra foi concluída no ano 126 pelos próprios soldados, que construíam e combatiam simultaneamente. A muralha marcou durante séculos a fronteira entre a Inglaterra e a Escócia a fim de garantir a defesa dos romanos contra os ataques dos povos do norte.
Adriano faleceu em 138, em Roma.

Diocleciano

Caio Aurélio Valério Diócles Diocleciano foi imperador de 284 a 305.
Diocleciano não tem data certa de nascimento e normalmente se atribuem os anos de 243, 244 ou 245, como provável ano. Também o local de nascimento é incerto, mas estudos indicam Salona, na atual Croácia, como o local mais correto.
Diocleciano foi o responsável pela grande mudança administrativa do Império romano. Instituiu a diarquia e a tetrarquia, pois considerava que os talentos de um só homem eram insuficientes para a defender o Império. Assim foi governo sozinho 284 a 286 e fazendo parte da Diarquia de 286 a 305. Em seguida, ainda incluiria mais dois auxiliares, para governar o Império.
Dividiu o Império Romano em duas partes, ocidental e oriental, onde cada uma delas foi governada por um "Augusto". Em seguida, entregou dois grandes territórios nas mãos de dois "cesáres" que auxiliariam os "Augustos".
A Ocidental teria como capital Roma, no entanto Maximiano instalou-se em Aquileia ou Milão. Quanto à parte Oriental seria governada por Diocleciano em Nicomédia. Galério Maximiano reinaria da cidade de Sirmio (nos atuais Balcãs) e Constâncio Cloro, governaria a partir de Tréveros (território localizado hoje entre a França e Alemanha).
As decisões políticas deviam ser tomadas em comum acordo pelos Augustos e pela legislação comum a todo o império. O fato é que o Império Romano alcançou grandes dimensões e as rebeliões dos governadores provinciais e mesmo de generais se multiplicavam.
Uma delas foi a revolta do oficial romano Caráusio que havia se proclamado imperador na Britânia. Igualmente, acontecem rebeliões na Pérsia e no Egito. A fim de unificar o povo romano em torno a um inimigo comum promove a Perseguição de Diocleciano ou a Grande Perseguição aos cristãos.
Já velho e doente reúne oficiais e soldados e abdica do trono. Algumas fontes mencionam que ele estava sendo pressionado por César Galério para abandonar o poder. Seja como for, Diocleciano se retira da vida pública e morre no ano de 311 ou 312.

Constantino

Flávio Valério Aurélio Constantino foi imperador entre os anos de 306 a 337.
Também conhecido como Constantino Magno, nasceu na cidade de Naissus (na atual Sérvia) em 26 de fevereiro de 272. É considerado o primeiro imperador romano cristão da História, apesar de ter sido batizado no leito de morte, e favorecer o paganismo e o cristianismo de igual maneira durante seu reinado.
Com a morte do pai, em 306, foi aclamado imperador romano. Passou grande parte do seu reinado combatendo militarmente os povos germânicos que pretendiam ultrapassar as fronteiras do império romano.
Através do Edito de Milão, em 313, acabou com a perseguição romana aos cristãos. Constantino simpatizava com o cristianismo, porém não transformou a religião em oficial dos seus domínios. Aproveitou-se do crescimento da religião cristã, em quase todas as regiões do Império, para aumentar sua força política, ao mesmo tempo em que estimulava o culto ao deus Sol.
Em 7 de março de 321 foi promulgado o Édito de Constantino, legislação que defendeu o descanso aos domingos em homenagem ao deus-Sol (Sol Invictus). Desta maneira, agradava por igual a cristãos e pagãos.
Imperador Constantino
O imperador Constantino é venerado como sando pela Igreja Ortodoxa
Para resolver as primeiras divergências teológicas entre os cristãos, convocou o I Concílio de Niceia em 325, no qual participaram cerca de 300 bispos. Sob a influência de Constantino, o concílio definiu a natureza divina de Jesus, a fixação da data da Páscoa (passou a ser diferente da Páscoa judaica) e a promulgação da lei canônica. Ficou definido também que o domingo seria o dia de descanso dos cristãos.
Ampliou a cidade de Bizâncio de 326 a 330, transferindo a capital do império romano para o Oriente, nomeando-a Nova Roma. Após a morte de Constantino, ela seria chama de Constantinopla e em 1453, quando foi conquistada pelos turcos, recebeu seu nome atual: Istambul.
Faleceu em 22 de maio de 337 na cidade de Nicomédia (atual Izmit, Turquia).
Leia mais:
  • Império Romano
  • Roma Antiga
  • Civilização Romana

    Biografia: Caio Julio César - e o Império Romano.


    Caio Júlio César (102-44 a.C)
    Texto integral.
    Com a derrota de Cartago nas Guerras Púnicas (246-44 a.C), Roma passou a dominar o Mediterrâneo, e os líderes romanos começaram a acreditar que Roma tinha um “manifesto divino” para subjugar e comandar o máximo possível do mundo conhecido. Foi por meio de Caio Júlio César que Roma realmente cumpriu tal manifesto, estendendo as fronteiras do Império Romano além de onde chegara qualquer outro governante. Imortalizado em histórias, em versos e no teatro de Shakespeare, ele é tido como a encarnação do Império Romano, embora, durante sua vida, Roma fosse uma República e o cargo de imperador só passasse a existir após sua morte.
    César, filho de nobres, ingressou no exército romano e serviu na Ásia com dedicação e bravura, conquistando a Coroa Cívica, a mais valiosa das medalhas. Depois de retornar a Roma, ele entrou para a política, tornou-se tesoureiro de Estado aos 34 anos, pretor principal aos 39 e foi eleito para o Consulado aos 43 anos (o mais alto posto da Roma Antiga.
    Para aumentar o poder e a glória de Roma, assim como sua própria fama, César liderou uma expedição militar ao norte. Entre os anos 58 e 55 a.C, ele conquistou a Gália (atual França), e Helvética (Suiça) e a Bélgica. Também invadiu e dominou a maior parte da Bretanha e cruzou o rio Reno para combater germânicos.
    César retornou a Roma como herói, mas se achou num conflito político com Pompeu (106-48 a.C), general romano que havia tomado Jerusalém. Pompeu também possuía o posto de Cônsul Principal e César havia pedido o Consulado para si próprio. Mas entregaram o cargo a Pompeu.
    Pela lei, não era permitido aos generais trazerem seus exércitos para dentro da cidade de Roma. Pelo contrário, eles deveriam ser mantidos ao norte do Rio Rubicão. Em 49. a.C., porém, César infringiu a lei, atravessou o Rubicão e entrou em Roma para tentar um golpe. Ele depôs Pompeu e eliminou a República, convertendo-se em governante absoluto, como sempre havia sido seu desejo. Depois de consolidar o poder de Roma sobre a Grécia e de liderar uma campanha sobre a Síria e o Egito, ele voltou a Roma em 45 a.C. para ser declarado ditador perpétuo e governar como o maior de todos os conquistadores da História, - maior ainda que Alexandre, o Grande. César governou ditatorialmente por pouco tempo. Em 15 de março de 44 a.C., ele foi assassinado no Senado romano por uma conspiração liderada por seu filho adotivo, Marco Júnio Bruto (85-42 a.C).
    Júlio César alterou, e muito, o curso da história romana, - e, aliás, da própria Europa. Em Roma, ele havia desbancado a República e criado o posto de “imperador de fato”, que se tornaria oficial com a ascensão ao poder de seu sobrinho César Augusto, catorze anos após sua morte. Quando César iniciou sua ascensão ao poder, Roma era a maior força política do Mediterrâneo. Na época de sua morte, Roma também havia se tornado a primeira superpotência da Europa – e talvez do mundo
  • Império Bizantino
  • Monarquia


Nenhum comentário:

Postar um comentário